Proclamação da República: aprendendo com o passado
A voz do passado
Hoje está em minhas mãos
Herança moral
Positiva – Sentimental
O trecho acima é do poema “A voz do passado”, escrito pelo advogado e poeta Mauro Felippe e publicado no livro Nove, de 2014. É uma alusão de como a humanidade pode, ainda, aprender com o passado e ajudar a criar um futuro melhor. Combina, oportunamente, com a comparação do passado do Brasil e com a República, a qual quando instituída, em 1889, aprendeu com as diversas tentativas de independência anteriores. Segundo historiadores, os movimentos antecedentes serviram de apoio para que o golpe de Estado, no dia 15 de novembro daquele ano, tenha saído bem-sucedido.
Autor de diversas obras, Nove foi a primeira publicação do poeta. No livro, Mauro aborda questões cotidianas e do comportamento humano de forma lírica e crítica. Com ilustrações intensas e coloridas criadas por Rael Dionisio, suas reflexões ganham tons policromáticos e vivos, angariando ainda mais força às suas palavras.
Com 400 páginas de conteúdo escrito e ilustrado, o leitor pode se aventurar no mundo de Mauro, com suas quase 200 poesias e crônicas só neste livro, que página após página apresentam uma visão detalhista, crítica e peculiar do cotidiano da sociedade.