Dia Mundial da Religião: vamos pesar a consciência?

Poeta, filósofo e escritor, Mauro Felippe incentiva o leitor a repensar os atos realizados em nome da religião, mas que não seguem as doutrinas da mesma

“A palavra de Deus, constante nos Livros Sagrados de diversas religiões que a seguem, é a mais lida e repetida em toda a história da humanidade. Já os atos da maioria dos seus seguidores não.”

O trecho acima é do poema “Atos Humanos” presente na coletânea “Humanos”, escrito pelo também advogado Mauro Felippe. Com uma crítica sobre o comportamento dos fiéis, que não agem em todas as maneiras da vida de acordo com os ensinamentos da religião a qual seguem. É um embate, pois os Ensinamentos Sagrados possuem o tom de paz, harmonia, amor e união.

A data, criada em 1949, possui o intuito de incentivar a convivência pacífica entre todas as diferentes ideologias religiosas e doutrinais, evitando a intolerância religiosa. Isso porque as questões religiosas sempre foram motivo para as piores guerras e conflitos que a humanidade já presenciou. Só no Brasil, por exemplo, a cada 15 horas é registrada uma denúncia de intolerância religiosa. E os principais alvos dessa violência são os adeptos que não se comportam como verdadeiros fiéis.

Em sua grande maoria, as religiões não incitam a violência. São comuns erros de interpretação de textos e escrituras que, muitas vezes, não são enxergados pelos líderes, fiéis e interessados. É preciso um cuidado especial para poder interpretar esses textos, sem abalar a real mensagem neles contidas.

Como o Brasil considera-se um Estado Laico, também é comum o embate, muitas vezes violento, sobre tal tema. Ainda, creio que a fé independe de religião, mas isto fica para outro tema que postarei.

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